quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ter borboletas nas mãos é saber conduzir sensibilidade e deixar que o vento sopre leveza. É fechar os olhos e sentir que as pálpebras descansam o piscar e o olhar. É sentir o pé se esquivar e acontecer uma inversão de queda, voo. Pelas asas das borboletas, que de tão leve, se desmancham com lágrimas, não por conta do líquido, mas pela dor da ausência. E a dor escapa dos olhos em momentos assim. Os olhos se escondem, mas sabem das borboletas, sabem do frio insensato que o coração sente ao pulsar mais rápido e rápido e rápido, quase que uma explosão. Ter borboletas nas mãos é saber cuidar de um amor, voando junto a ele, pra qualquer céu, pra qualquer mundo.
John

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